O óleo de pinhão era tradicionalmente consumido na Rússia pré-revolucionária para curar problemas estomacais e intestinais. Devido ao seu baixo ponto de fumaça, o óleo de pinhão não é normalmente usado na culinária, mas é adicionado como molho aos alimentos preparados. Os benefícios de saúde associados ao óleo de pinhão variam desde o alívio da dor de úlceras estomacais até a diminuição do apetite da pessoa que faz a dieta. O óleo de pinhão é apenas uma terapia complementar e não deve ser considerado uma alternativa ao tratamento médico convencional para qualquer problema de saúde específico.
Os benefícios percebidos do pinhão O óleo para ajudar os distúrbios digestivos provém da alta concentração de antioxidantes do óleo. De acordo com um estudo de 2008 publicado na revista Food Chemistry, o óleo de pinhão contém antioxidantes que, acredita-se, absorvem os radicais livres no organismo. O Centro Médico da Universidade de Maryland afirma que os antioxidantes potencialmente previnem os radicais livres e a oxidação que danificam os tecidos e artérias do corpo.
Um estudo sobre o óleo de pinhão coreano em 2004 investigou a possibilidade de que o óleo de pinhão possa tem a capacidade de diminuir os níveis de LDL no corpo humano. O LDL, ou lipoproteína de baixa densidade, também é conhecido como "colesterol ruim" devido à sua implicação em um risco aumentado de doença cardiovascular e outros problemas de saúde. O estudo de 2004, realizado por cientistas coreanos e publicado na revista "Lipids", descobriu que o ácido pinolênico encontrado no óleo de pinhão, quando concentrado, teve o efeito de diminuir o LDL. Acredita-se que esse efeito se deva ao ácido pinolênico, estimulando o fígado a absorver maiores quantidades de LDL. Deve-se notar que este estudo usou um concentrado derivado do óleo de pinhão, e não o óleo de pinhão cru ou não processado que seria usado em alimentos.
Um estudo de 2008 realizado por uma equipe de pesquisadores da empresa holandesa Lipid Nutrition, foi publicado na revista "Lipids in Health and Disease". O estudo descobriu que o óleo de pinhão coreano agia como um inibidor de apetite quando administrado a mulheres que estavam na pós-menopausa e clinicamente acima do peso. Este estudo concluiu que o óleo de pinhão pode funcionar para reduzir a ingestão total de alimentos através do aumento dos chamados hormônios da saciedade, que comunicam uma sensação de plenitude física ao indivíduo.